Mistério, Poliana, ou nada disso?
Pensei um pouco antes de começar a escrever. Você vai me perguntar: Como assim? Nós sempre pensamos antes, durante e depois de escrever. Está correto, mas pensei se conseguiria passar a sensação que sinto quando me acontecem determinadas situações. E não é de hoje que sinto e sinto forte, como se pegasse a Coisa com a mão, como disse sempre a dona Anna. Polianiamo seria? Otimismo demais? Crença, subjetividade, filosofia? Não gosto nada quando a minha conversa soa apenas filosófica. Desejo uma filosofia prática. Aqui está. Saio de casa e ainda estou no escuro de inverno. Dou partida no meu automóvel, ligo a luz baixa e saio. Dirijo até a padaria cotidiana, peço meu pão com manteiga sem chapa e meu café com leite médio. Devoro o lanche e pago a minha conta com cartão de crédito. Desejo uma ótima semana a todas as funcionárias, entro no meu carro e saio em direção à Marginal da Rodovia Raposo Tavares. Não ligo o som e vou tranquilo e devagar pela pista. Meu destino é o Colégio onde minist...