Dias

Festejar os dias.
Todos os dias devem ser dias de festa e festa em abundância.
É redundância falar que as tristezas aparecerão e serão abençoadas pela aprendizagem.
Muitas pessoas dizem isso e eu também.
Aprendizes que somos, vivemos de driblar, enfrentando as descrenças e as adversidades.
Um jogo bem jogado é esse que enfrentamos com raça e galhardia.
Gosto da palavra galhardia.
Hoje é o dia da homenagem aos homens que deram origem a filhas e filhos.
Uma sequência que nos leva até o desempenho maravilhoso das mulheres nessa olimpíada moderna.
Pensarmos ser moderno o desempenho das mulheres em todas as áreas é nos esquecermos da História clássica vivida pelas mulheres de todos os tempos.
Meu pai.
Com certeza aprendi com ele a valorizar as mulheres, a partir das sutis dificuldades daquela que ele elegeu como o amor da sua vida.
Um pai que com liberdade e sem muitas palavras me mostrou que eu era e sou livre para escolher a Arte como revolução e evolução.
Vindo da capital me trazia fascículos dos Gênios da pintura.
Ali conheci Renoir e o retrato de perfil feminino.
Ele que me deu a compreensão de ter criado os filhos pro mundo.
Sempre o vi com a simplicidade de um zagueiro central fino.
Conhecido entre os amigos como Mestre.
Interessante como essas pessoas percebiam nele a doçura de quem ensina sem ser espalhafatoso.
Lá do outro ciclo, ele vive me ensinando com o passar do tempo a ser menos estardalhaço.
A delicadeza de um homem, da homenagem.
Num tempo de tantos neologismos vamos acrescentar a Mulheragem.
O nosso mundo precisa de mais misturas na receita.
As tribos ainda precisam ser mostradas e demonstradas em grupos, porém caminhamos para tudo junto e misturado.
Uma utopia poética dirão alguns.
Eu escrevo que o Tony que é Ramos nos encheu com palavras sábias na sua conversa com o tal Bial.
Não vou transcrevê-las aqui para vos dar a chance da pesquisa, mas é bem simples.
Ser bem simples talvez seja outra utopia poética.
Na parede de casa está pendurado um Cartão 3D feito com papel cartão vermelho.
Meu pai é "Da Hora"
Agradeço meu filho, gratíssimo minha filha.
Todo dia é dia, toda hora é hora escreveu Paulo Sérgio Valle.
Você sabe quem escreveu: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Obrigado meu filho, Gratíssimo minha filha, de nomes não por acaso feitos Palíndromo.
Misturados

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