Outro dia, Sempre
Faz algum tempo escrevi que quando olhei para a minha mão segurando a barra metálica do trem do metrô, eu vi a mão do meu pai.
Ontem no Story do Instagram postei uma foto com a minha mãe.
Nossa Mãe, nossas Mãos.
Nossos Pais, nossas Pazes.
Um dos versos que sempre me vem à cabeça quando estou um pouco cansado nos corredores das escolas é: Segura na mão de Deus e vai.
Claro que declamo o verso com a melodia.
Canto alto e muitas crianças acompanham, o que de alguma forma enche a coisa de graça.
Eu sou cheio de achar pessoas parecidas e agora a pouco vi um moço que era a cara do Chanes.
Tentei achar uma foto do artista no Instagram, mas o sinal não colaborou.
Eu ia mostrar a foto pro moço, mas ele saltou na próxima estação.
Ontem na série argentina, Cilada, a protagonista é a Claudia Iara escrita.
Outra artista e Mestra, a Claudia Iara.
Não há como uma pessoa ser idêntica a outra, mesmo gêmeos passam por situações que se diferem demasiadamente.
Esses traumas - situações boas, ou más - com as quais a gente se depara nos torna quem somos.
Acredito até que a gente nasça com certas características que são herdadas, mas elas apenas suportam os acontecimentos em sequência até o suspiro final.
Essa é a minha ideia e posso estar redondamente enganado.
Hoje em dia até menos redondamente, mas ainda sentindo o peso das horas já rodadas.
Já escrevi aqui, mas repito, sobre as memórias atávicas, que são, por exemplo, aqueles gestos, que fazemos, sobre o qual alguém da família diz: Caramba, o nosso bisavô fazia o mesmo gesto.
E a gente nem conheceu o dito bisavô.
Coisas das realidades místicas e como tal, misteriosas.
A frase eu não ponho a mão no fogo por você é fácil de entender, mas já a afirmação positiva é mais drástica, até dramática.
Eu ponho a minha mão no fogo por você é acreditar piamente.
Piamente é outro verbete que nos faz pensar, mas não tem nada a ver com louça, ou roupa, é apenas acreditar com piedade, com compaixão.
O Oscar ainda é o mão santa.
Muitas cestas por conta de Talento e treino.
Muito treino.
Os estadunidenses dizem que a atenção aos três pontos foi por causa dele naquele jogo contra eles no Pan-americano de basquete.
Dar uma segunda mão de tinta faz com que a primeira de mão tenha uma cobertura radical, belíssima e sem manchas.
Difícil para mim é esperar a primeira secar.
Apoiar-se nas mãos para não se esborrachar inteiro é um recurso importante, apesar de eu achar o termo esborrachar-se indevido, afinal se nós realmente nos esborrachássemos, ficaríamos quicando sem parar e não quebrados de cima a baixo.
Um punhado de açúcar deve se referir também à mão, afinal depois do punho vem ela, aquela que temos com o pelegar opositor, além de alguma inteligência.
Importante recurso manual que até nos permite artesanias.
Os políticos que governam com mãos de ferro são desafetos dos artistas que trabalham com as mãos hábeis.
Por a mão na massa é preciso.
Sová-la, deixar ela bem aerada é super necessário.
Desenvolvermos os trabalhos com vontade e gana, sem que lavemos as mãos como o tal Pilatos.
Está na moda da vida saudável o Pilates, assim como já estiveram os Pilotís do arquiteto Le Corbusier.
No truco, o truque é fazer a primeira mão.
Truco, seis, nove, doze e quem perde fica na mão.
Muita coisa já mudou nessa relação, mas ainda há muitos homens que tratam as mulheres com mão boba.
Aqui, em primeira mão declaro que tudo isso pode parecer poesia, mas posso perder a mão na tentativa de assinar embaixo.
Quando a gente precisa correr a gente fala:
Pernas pra que te quero.
Sobre as mãos eu não perguntaria nada.
Nadaria com braçadas largas e remaria com elas.
As mãos.
Talvez um dos maiores defeitos dos dias de hoje é o descaso dos casais em pedir a mão a alguém que os ama como filhos.
Hoje eu não lerei a sua mão.
Espero que a sua mão segure a pena sem pena e escreva um verso.
O verso do dorso da mão é a palma.
Palmas para quem ainda segura firme a mão do outro que precisa tanto.
A esses, minha reverência com as minhas mãos postas em oração.
Daqui eu me vejo criança, com as duas mãos segurando as correntes do balanço
Ontem no Story do Instagram postei uma foto com a minha mãe.
Nossa Mãe, nossas Mãos.
Nossos Pais, nossas Pazes.
Um dos versos que sempre me vem à cabeça quando estou um pouco cansado nos corredores das escolas é: Segura na mão de Deus e vai.
Claro que declamo o verso com a melodia.
Canto alto e muitas crianças acompanham, o que de alguma forma enche a coisa de graça.
Eu sou cheio de achar pessoas parecidas e agora a pouco vi um moço que era a cara do Chanes.
Tentei achar uma foto do artista no Instagram, mas o sinal não colaborou.
Eu ia mostrar a foto pro moço, mas ele saltou na próxima estação.
Ontem na série argentina, Cilada, a protagonista é a Claudia Iara escrita.
Outra artista e Mestra, a Claudia Iara.
Não há como uma pessoa ser idêntica a outra, mesmo gêmeos passam por situações que se diferem demasiadamente.
Esses traumas - situações boas, ou más - com as quais a gente se depara nos torna quem somos.
Acredito até que a gente nasça com certas características que são herdadas, mas elas apenas suportam os acontecimentos em sequência até o suspiro final.
Essa é a minha ideia e posso estar redondamente enganado.
Hoje em dia até menos redondamente, mas ainda sentindo o peso das horas já rodadas.
Já escrevi aqui, mas repito, sobre as memórias atávicas, que são, por exemplo, aqueles gestos, que fazemos, sobre o qual alguém da família diz: Caramba, o nosso bisavô fazia o mesmo gesto.
E a gente nem conheceu o dito bisavô.
Coisas das realidades místicas e como tal, misteriosas.
A frase eu não ponho a mão no fogo por você é fácil de entender, mas já a afirmação positiva é mais drástica, até dramática.
Eu ponho a minha mão no fogo por você é acreditar piamente.
Piamente é outro verbete que nos faz pensar, mas não tem nada a ver com louça, ou roupa, é apenas acreditar com piedade, com compaixão.
O Oscar ainda é o mão santa.
Muitas cestas por conta de Talento e treino.
Muito treino.
Os estadunidenses dizem que a atenção aos três pontos foi por causa dele naquele jogo contra eles no Pan-americano de basquete.
Dar uma segunda mão de tinta faz com que a primeira de mão tenha uma cobertura radical, belíssima e sem manchas.
Difícil para mim é esperar a primeira secar.
Apoiar-se nas mãos para não se esborrachar inteiro é um recurso importante, apesar de eu achar o termo esborrachar-se indevido, afinal se nós realmente nos esborrachássemos, ficaríamos quicando sem parar e não quebrados de cima a baixo.
Um punhado de açúcar deve se referir também à mão, afinal depois do punho vem ela, aquela que temos com o pelegar opositor, além de alguma inteligência.
Importante recurso manual que até nos permite artesanias.
Os políticos que governam com mãos de ferro são desafetos dos artistas que trabalham com as mãos hábeis.
Por a mão na massa é preciso.
Sová-la, deixar ela bem aerada é super necessário.
Desenvolvermos os trabalhos com vontade e gana, sem que lavemos as mãos como o tal Pilatos.
Está na moda da vida saudável o Pilates, assim como já estiveram os Pilotís do arquiteto Le Corbusier.
No truco, o truque é fazer a primeira mão.
Truco, seis, nove, doze e quem perde fica na mão.
Muita coisa já mudou nessa relação, mas ainda há muitos homens que tratam as mulheres com mão boba.
Aqui, em primeira mão declaro que tudo isso pode parecer poesia, mas posso perder a mão na tentativa de assinar embaixo.
Quando a gente precisa correr a gente fala:
Pernas pra que te quero.
Sobre as mãos eu não perguntaria nada.
Nadaria com braçadas largas e remaria com elas.
As mãos.
Talvez um dos maiores defeitos dos dias de hoje é o descaso dos casais em pedir a mão a alguém que os ama como filhos.
Hoje eu não lerei a sua mão.
Espero que a sua mão segure a pena sem pena e escreva um verso.
O verso do dorso da mão é a palma.
Palmas para quem ainda segura firme a mão do outro que precisa tanto.
A esses, minha reverência com as minhas mãos postas em oração.
Daqui eu me vejo criança, com as duas mãos segurando as correntes do balanço
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