Marchinhas
Esperando para atravessar a rua e me encaminhar para a Estação Ana Rosa do metrô, fiquei ouvindo o alto falante de uma loja popular, tocar marchinhas carnavalescas.
Imediatamente me pus a pensar que a juventude nem deve saber o que é uma marchinha.
Nos carnavais de pouco tempo atrás, tenho certeza que eles acharam que "Na boquinha da garrafa" era uma canção de amor.
Hoje a marcha é outra, bem mais agressiva do que divertida, passando do sensual pra o sexual.
Essa minha afirmação é bem superficial, afinal ainda não me debrucei no assunto que diz respeito ao desrespeito vindo de tantos palavrões que ouço, proferidos por meninas e meninos nas escolas.
Pelas redes sociais verifico que quando eu escrevo Nas Escolas, é assim mesmo, só mudam os endereços.
Muitos adolescentes e jovens se cumprimentam com palavrões e isso já é habitual.
Ao vivenciar esse tipo de experiência me sinto cada vez mais à vontade em evidenciar a Boa educação.
Como acho lindo o aluno e a aluna com educação refinada, delicada, suave e que sempre visa a alegria e o bem estar do outro, usando palavras gentis, no gentil das gentilezas.
Tantas vezes sou o outro e me delicio.
O gosto tão diversificado entre todas as pessoas tem a ver com essa questão complexa.
Uma vez senti o gosto de ser enganado numa compra de suporte para o meu celular.
Compra feita no trem do metrô.
O moço apresentava o suporte que estava na mão dele e funcionava que era uma beleza.
O treco ficava firme no teto do trem.
Claro que quando cheguei em casa, o suporte que comprei por Cincão, ficou preso por exatos cinco segundos e depois despencou.
Risos de aprendizado.
O moço simpático entra no trem nesse exato momento, vendendo um carregador de celular sem fio.
Segundo ele o dito carrega por indução.
Também segundo ele, o carregador totalmente sem fio é da Apple, mas carrega em qualquer celular.
Já sabendo que a informação era inverídica me certifiquei dando um google.
Meu samsung M32 não possui indução.
Uma moça munida de um celular da Apple já comprou um pra ela, um pra irmã e outro pra mãe.
E já saiu ligando toda feliz pra mãe Dalva.
Inclusive Mãe Dalva parece o nome da leitora de tarô que está a prever a raiva que umas quatro pessoas vão passar quando chegarem em casa com seus Carregadores indutivos.
Foram induzidas a comprar o que o moço disse estar sendo vendido na loja por setenta reais e com ele está por Déislão.
A moça com um sansungão comprou e questionou o moço:
Aqui não está carregando.
Ele a responde prontamente:
Você tem que chegar em casa e Carregar o Carregador.
E como faço isso?
É só colocar o fio aqui e colocar na tomada.
Ela teve até preguiça de perguntar:
Mas não era sem fio?
Chegamos na Barra funda, eu me aproximo do moço e com aquela cara de pau que me é peculiar já chego afirmando.
O meu celular que é tão velho quanto eu e não tem indutor, você sabe se um Samsung mais novo tem?
Ele com aquele sorriso vendedor me diz:
Você sabe que eu não sei?
Senti o gosto do aprendizado mais uma vez e senti que o meu espírito guerreiro continua fraquinho.
Antes da primeira compra feita eu deveria ter me imposto:
É tudo mentira, isso aí só carrega determinados modelos da Apple! Mas não.
Pus-me apenas a ficar digitando as letrinhas aqui na telinha, além é claro de fazer aquela pergunta provocativa para o moço vendedor.
Tudo bem que não tenho gosto por encrencas, mas preciso ser mais firme diante dessas injustiças.
Ontem terminei de assistir uma mini série italiana, cujo título traduzido para o português é Amor traiçoeiro.
Em italiano é Inganno.
Acho que não me engano se digo que essa nossa vida é traiçoeira.
Aprendi com o enredo da série que em vista de tal multiplicidade de opções de incertezas, o certo é viver observando, percebendo e expressando emoções, sabendo que uma das atividades mais fantásticas de nós, seres humanos, é Darmos Palpites.
Quase sempre nossos palpites de nada adiantam porque quem vive a vida do outro é o outro, mas e a satisfação pessoal que nos traz o Dar Palpites?
Palpito como o meu coração manda e ele palpita em ritmo de Marchinhas, mesmo que a minha boquinha da garrafa seja uma garrafa Plástica de água mineral sem gás
Imediatamente me pus a pensar que a juventude nem deve saber o que é uma marchinha.
Nos carnavais de pouco tempo atrás, tenho certeza que eles acharam que "Na boquinha da garrafa" era uma canção de amor.
Hoje a marcha é outra, bem mais agressiva do que divertida, passando do sensual pra o sexual.
Essa minha afirmação é bem superficial, afinal ainda não me debrucei no assunto que diz respeito ao desrespeito vindo de tantos palavrões que ouço, proferidos por meninas e meninos nas escolas.
Pelas redes sociais verifico que quando eu escrevo Nas Escolas, é assim mesmo, só mudam os endereços.
Muitos adolescentes e jovens se cumprimentam com palavrões e isso já é habitual.
Ao vivenciar esse tipo de experiência me sinto cada vez mais à vontade em evidenciar a Boa educação.
Como acho lindo o aluno e a aluna com educação refinada, delicada, suave e que sempre visa a alegria e o bem estar do outro, usando palavras gentis, no gentil das gentilezas.
Tantas vezes sou o outro e me delicio.
O gosto tão diversificado entre todas as pessoas tem a ver com essa questão complexa.
Uma vez senti o gosto de ser enganado numa compra de suporte para o meu celular.
Compra feita no trem do metrô.
O moço apresentava o suporte que estava na mão dele e funcionava que era uma beleza.
O treco ficava firme no teto do trem.
Claro que quando cheguei em casa, o suporte que comprei por Cincão, ficou preso por exatos cinco segundos e depois despencou.
Risos de aprendizado.
O moço simpático entra no trem nesse exato momento, vendendo um carregador de celular sem fio.
Segundo ele o dito carrega por indução.
Também segundo ele, o carregador totalmente sem fio é da Apple, mas carrega em qualquer celular.
Já sabendo que a informação era inverídica me certifiquei dando um google.
Meu samsung M32 não possui indução.
Uma moça munida de um celular da Apple já comprou um pra ela, um pra irmã e outro pra mãe.
E já saiu ligando toda feliz pra mãe Dalva.
Inclusive Mãe Dalva parece o nome da leitora de tarô que está a prever a raiva que umas quatro pessoas vão passar quando chegarem em casa com seus Carregadores indutivos.
Foram induzidas a comprar o que o moço disse estar sendo vendido na loja por setenta reais e com ele está por Déislão.
A moça com um sansungão comprou e questionou o moço:
Aqui não está carregando.
Ele a responde prontamente:
Você tem que chegar em casa e Carregar o Carregador.
E como faço isso?
É só colocar o fio aqui e colocar na tomada.
Ela teve até preguiça de perguntar:
Mas não era sem fio?
Chegamos na Barra funda, eu me aproximo do moço e com aquela cara de pau que me é peculiar já chego afirmando.
O meu celular que é tão velho quanto eu e não tem indutor, você sabe se um Samsung mais novo tem?
Ele com aquele sorriso vendedor me diz:
Você sabe que eu não sei?
Senti o gosto do aprendizado mais uma vez e senti que o meu espírito guerreiro continua fraquinho.
Antes da primeira compra feita eu deveria ter me imposto:
É tudo mentira, isso aí só carrega determinados modelos da Apple! Mas não.
Pus-me apenas a ficar digitando as letrinhas aqui na telinha, além é claro de fazer aquela pergunta provocativa para o moço vendedor.
Tudo bem que não tenho gosto por encrencas, mas preciso ser mais firme diante dessas injustiças.
Ontem terminei de assistir uma mini série italiana, cujo título traduzido para o português é Amor traiçoeiro.
Em italiano é Inganno.
Acho que não me engano se digo que essa nossa vida é traiçoeira.
Aprendi com o enredo da série que em vista de tal multiplicidade de opções de incertezas, o certo é viver observando, percebendo e expressando emoções, sabendo que uma das atividades mais fantásticas de nós, seres humanos, é Darmos Palpites.
Quase sempre nossos palpites de nada adiantam porque quem vive a vida do outro é o outro, mas e a satisfação pessoal que nos traz o Dar Palpites?
Palpito como o meu coração manda e ele palpita em ritmo de Marchinhas, mesmo que a minha boquinha da garrafa seja uma garrafa Plástica de água mineral sem gás
Comentários
Postar um comentário