A saga das palavras
Os signos são sinais.
Elementos de códigos diversos.
Vivemos a decifrar esses códigos, um a um, todos os dias.
A Arte é comunicação.
Para isso ela nos usa para ue através de pelo menos quatro linguagens possamos Expressá-la.
Sentir um certo cansaço, estar fora de forma física, é doença, sedentarismo, ou idade avançada?
Eu nunca tive sessenta e cinco anos e desta forma não sei afirmar ao certo.
Os exames decifrados em miligramagem dizem que está tudo dentro do esperado.
É com todos esses anos que eu estou aprendendo, criando e tentando decifrar os códigos que a mim são apresentados.
Nosso código é Oxigênio, Hidrogênio e Carbono.
Juntamos a esses elementos químicos os anos desde a gestação e nos tornamos esses seres integrais, holísticos, animais carnais e espirituais.
Que Maravilha saber que os Portugueses ao se referirem à cor vermelha a chamam de Encarnado.
Que potência o verbete adquire.
A saga das palavras começou um tanto depois da experiência vital dos mamíferos pensantes.
Antes disso imagino que era pancada pra todo lado e fofas demonstrações de carinho.
A principio os pensamentos surgem da necessidade de sustentação, ou sustentabilidade.
Ontem ouvi sobre uma experiência feita pelos japoneses em algumas de suas ilhas, onde foram colocados pequenos bandos de símios.
Nas ilhas só havia batatas doces sujas de areia e um rio.
Lá pelas tantas, famintos, uma jovem fêmea do grupo começou a lavar as batatas, pois nenhum deles gostava das batatas sujas com terra e areia.
Não demorou para ela descobrir que isso fazia com que as batatas de casca dura e suja se descolassem do núcleo e assim ficassem mais apetitosas e mais fáceis de serem devoradas.
A informação foi passada para a mãe, essa repassou a outras e essas foram repassando para seus filhos.
Só depois os adultos começaram a usar a informação.
Quando o centésimo macaco passou a usar o código decifrado, os símios de todas as ilhas estudadas estavam utilizando o mesmo processo.
Alguém decifrou o código é compartilhou.
Há tempos fiz uma canção que revelava na letra a seguinte ideia: Paradoxo, bomba de sódio e potássio.
Há energia elétrica na comunhão dos santos e na remissão dos pecados todos.
Acho que eu sei porque fazer uma canção de amor.
Eis a saga das Palavras.
Uma visita ao incrível Museu da Língua Portuguesa em São Paulo e passamos por uma experiência Linguística narrada pela mais que incrível Fernanda Montenegro.
Claro que além da narração surgem imagens justa e sobrepostas que ilustram as palavras sequenciais.
Uma trajetória fantástica e real, que transcende saber que batata é batata e pedra é pedra.
Todos se lembram da pedra do caminho do Drummond, ou o Ao vencedor as batatas do Roberto Schuwartz.
As palavras e seus Machados, suas luvas de pelica, suas bandeiras e Pedros.
Pedro, tu és pedra e sobre ti, edificarei.
Edificante mais do que degradante, é assim que sempre penso em construir meus edifícios de palavras.
É dificil edificar, mas busquemos esse ideal a todo custo e que o prédio se torne o mais alto possível, a fim de alcançar a comunicação com o dito do mais alto céu.
Sheldrake batizou o experimento símio de ressonância mórfica, onde o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos, agrega-se ao patrimônio coletivo provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado.
Há energia elétrica ressonante muito além de uma canção de amor e também a partir dela.
Ouso dizer que as palavras me encantam e as imagens reforçam seus múltiplos sentidos, afinal o Zé Gotinha é uma gota com olhos, braços e pernas e o Homem de ferro é um homem com um coração atômico
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