Conversas internas
Conversas internas
Na sala de espera de um aconchegante local, encontrei escrita num quadrinho essa frase:
"O silêncio é um espaço vazio. O espaço vazio é o lar da mente desperta".
Logo pensei num dos muitos dias importantes da minha experiência.
O dia no qual, numa palestra no Colégio, me foi apresentado o conceito de Conversas internas.
Imagine o meu encantamento dado ao fato que sempre conversei comigo mesmo e achei ótimo.
Na palestra o centro das atenções era a criança e suas conversas consigo mesma.
A minha mente desperta, muitas vezes atropela o silêncio.
Esse lar das ideias vive constantemente amontoado de informações das mais diversas.
Informações escondidas nas entranhas das coisas, aquelas que desinteressam muita gente, muitas das quais as pessoas dão palpites sem sequer saber exatamente do que elas tratam.
Tratar as informações múltiplas é algo que gosto muito de fazer.
E faço isso conversando internamente, com a mente inquieta e uma vontade imensa.
Vontade é algo em mim que busca ser Realizada, talvez não a vontade, mas aquilo que essa motivou, impulsionou e alimentou.
Gosto de pensar no verbo realizar, afinal o fato de tornar as ideias Reais sempre foi essencial para mim.
Interessante que o local encantador que mencionei no início é o local especializado em massagens relaxantes e logo no início do procedimento me foram apresentadas três essências aromáticas para que eu escolhesse com qual delas iríamos Realizar as ações terapêuticas.
Foi e é essencial.
Lindo para mim são as conversas internas que tive desde o recebimento do Presente do dia dos professores até a abertura da porta de correr da casa Spa.
O Presente que escolhi foi uma massagem na cabeça.
Tudo é lindo no silêncio falante dessas conversas.
Alguns chamam de viagem.
E é viagem, afinal o território da imaginação nada mais é do que viagem através das imagens que vão se formando nessa trajetória onírica.
Mais uma palavra sensacional: Onírica.
O universo dos sonhos que interessa a tantos, a mim só tem sentido na urgência da sua Realização, no torná-los reais, fazê-los Realidade.
Acabo de - na aparente desorganização das ideias - organizá-las no sentido da minha necessidade de confortar, de amansar as situações ruins, trágicas e muitas vezes sem perspectiva de solução benigna.
Pausa.
Silêncio.
Tenho uma teoria-prática que sempre me leva a pensar ser essa uma ação egoísta.
O fato é que quando oferecemos gratuitamente nosso poder curativo, recebemos tudo em dobro e mais.
Numa conversa interna sempre acho essa atividade constante, um ato de egoísmo.
Talvez seja mesmo, afinal o meu encantamento me faz tão bem, me massageia o ego, esse eu, tanto quanto a maravilhosa massagem na cabeça.
Ah, a cabeça!
Esse lar do meu silêncio inquieto.
Minha mente tende a pensar diferente dos que afirmam que as emoções devem ser mais efetivas e essenciais do que as razões.
Acreditam que devemos deixar a emoção aflorar e comandar as nossas ações.
Não sei se tenho razão ou não, mas nesse instante estou bastante emocionado
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